A região do Douro, em Portugal, tem este nome em razão do rio de mesmo nome, que nasce na Espanha como Duero e atravessa a fronteira até desaguar no Oceano Atlântico. A região foi a primeira área de vinho a ser delimitada na história, em 1756. Por muito tempo seus vinhos eram usados quase totalmente na produção de vinho do Porto, situação que começou a mudar na década de 1990, quando foi extinto um oligopólio que destinava todo o vinho produzido na região para as casas tradicionais de Porto. Desde então a produção do chamado vinho de mesa tomou impulso e hoje grandes vinhos brancos e tintos são produzidos com esse estilo. A Casa Ermelinda Freitas, estabelecida na região de Península de Setúbal, decidiu investir na expansão para o Douro e adquiriu a Quinta de Canivães, localizada na área do Douro Superior, próximo à fronteira com a Espanha. O Douro Superior é uma faixa caracterizada por possuir um clima mediterrâneo com verões quentes e secos e invernos frios e úmidos, favorecendo a viticultura. Seu solo é predominantemente xistoso, ideal para a drenagem e retenção de calor, proporcionando uvas de alta qualidade. Este Quinta de Canivães Reserva possui uma cor granada, seus aromas remetem a frutas maduras, compota e especiarias. No paladar revela taninos redondos, final longo e persistente. Estagiou em barricas de carvalho francês e americano. Foi 2019 a primeira safra produzida pela Casa Ermelinda Freitas na nova propriedade.